vampirismo no relacionamento

Arejar ou não arejar? Eis a decisão que pode mudar sua relação!

Há 20 anos atrás quando meu marido e eu já namorávamos, recebemos um sábio conselho de um amigo muito querido. Ele disse para que evitássemos “sugar” a energia um do outro em momentos de cansaço ou irritação, porque isso acabaria com a nossa relação (tanto amorosa, quanto financeira).

Na época, início de relacionamento, o conselho parecia um pouco enigmático, mas nos alertou para essa armadilha, que é o “vampirismo” na relação.

Existem pessoas que “sugam” a energia das outras por natureza, muitas vezes até sem perceber. Essas são consideradas vampiras energéticas.

Casais também podem estabelecer um laço vampírico, sem qualquer que um dos dois se encaixe no perfil de “sugador de energia profissional”.

Muitas vezes isso começa lá no auge da paixão… momento em que a vida individual fica em segundo ou terceiro plano em função do relacionamento.

Os interesses individuais ficam de lado: amigos, passeios, religião, estudos, livros, filmes, viagens, lugares e shows que muitas vezes um curte e o outro não, acabam sendo deixados de lado para, supostamente, favorecer a relação.

Energeticamente, uma pessoa sadia, troca energia com outras pessoas e se “abastece” também em momentos de alegria e descontração, em todos os lugares e situações onde existe prazer.

A paixão e o medo de perder fazem com que muitos casais deixem de lado sua “rede de abastecimento” energética e fechem a relação, fazendo de uma única pessoa, sua fonte exclusiva e permitida de energia.

Isso parece perfeito aos olhos de Hollywood, porque um será totalmente do outro… e viverão (in)felizes para sempre…

Tecnicamente, sempre que o casal fecha seu circuito energético e passa a se abastecer exclusivamente um do outro, faz com que a energia que circula fique impregnada dos dois, semelhante ao ar de um ambiente fechado. Com o tempo, isso pode sufocar e asfixiar a relação.

Um tenta se energizar sugando o outro, que por sua vez, não tem “ar novo” e um ciclo vampírico nocivo está instalado.

A partir daí, surgem os sintomas do vampirismo energético: irritação, cansaço, ansiedade, apatia, sono intranquilo e, é claro, as intermináveis discussões para se saber de quem é a culpa de todas as pequenas bobagens que acontecem todos os dias em qualquer relacionamento. O sentimento de estar “aprisionado e infeliz para todo o sempre” vira sinônimo de casamento.

A vida sexual fica monótona e desinteressante, como se fosse mais um dever chato a ser cumprido e qualquer corpo e cheiro novos parecem lindos e agradáveis, qualquer conversa diferente se torna extremamente interessante. Aquela famosa frase: “Ô lá em casa!” significa que o casal precisa respirar “ares novos”, reciclar as energias da relação, para que os dois voltem a ser aquelas pessoas incríveis por quem se apaixonaram.

Se o casal se separa, cada um vai procurar imediatamente viver tudo aquilo que não viveu nesse tempo, alegando que o relacionamento era uma prisão terrível, da qual, finalmente conseguiu se libertar.

A questão é que muitas vezes esse processo energético está dissociado do Amor e a relação acaba, mas o sentimento continua.

Duas pessoas se renovam energeticamente e ficam equilibradas com a separação e a vida nova, mas estarão infelizes com a distância porque ainda se amam.

Se você percebe isso em seu relacionamento, relembre com detalhes o início da relação e anote em um papel tudo aquilo que cada um dos dois deixou de fazer para estar junto e acabou abandonando definitivamente: pessoas, cursos, viagens, trabalhos voluntários, família, religião…

O relacionamento onde o casal é diferente um do outro não é problema! Nosso conselho é que todos tomem muito cuidado com esse papo de alma gêmea… você quer mesmo viver com alguém que seja igual a você?

Isso pode ser muito interessante na ficção, mas não dá liga na vida real, não gera atração sexual e tende a reforçar seus defeitos e seu ego.

Repensem o que é possível retomar, arejando a vida individual, contabilizem novos interesses: cursos, atividade física, viagens, teatro, cinema, viagens, sair com os amigos… administrem a insegurança e o medo da relação acabar.

E procurem “desligar” o sentimento de culpa quando um está sem o outro, porque o medo faz com que o momento não seja vivenciado. Ir ao bar com amigos ou amigas e ficar apreensivo quando o telefone toca é sinal de que a prisão está dentro de você.

Confiança é a base do casamento, mas ela começa por você. Se você não confia na sua capacidade de conquistar, seduzir e manter uma relação, por que seu par deve confiar e investir em você?

A probabilidade de relacionamentos herméticos acabarem é muito maior do que a de relacionamentos arejados terminarem. Entre os povos do oriente há um ditado muito antigo “Se você deixar a porta da gaiola sempre aberta, o pássaro sempre volta para casa!”

Pense nisso, procure ajuda se precisar, mas deixem espaço para cada um respirar e ter vida própria.

Estar sempre alerta é nosso grande conselho e o termômetro é o brilho nos olhos do outro… enquanto eles brilham, há vida!

Seja feliz!

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Autor SexAtivação

SexAtivação é um projeto com Vivências, Sex Coach & Produtos Holísticos para ativar a vida amorosa e sexual dos casais, liderado por Carlos Morini e Liliane Provenzano. Carlos e Liliane estão juntos desde 1998... Por acreditar que é possível ser feliz no casamento, descobriram que a vida sexual pode ficar melhor com a cumplicidade de uma relação sincera e do sexo como um caminho de religação ao Sagrado, ideia que simboliza o chamado sexo espiritual. Entendem que qualquer pessoa ou casal pode ter uma vida sexual feliz, independentemente do caminho espiritual, por isso, criaram formas de passar sua experiência, através do Sex Coach Holístico (terapias holísticas para melhorar a vida sexual) e vivências de SexAtivação (conjunto de técnicas que aprenderam e aprimoraram ao longo do tempo e que envolve troca de energia, movimentos e respiração). E... não pretendem parar por aqui...Informações: institutoubiratan@uol.com.br

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