No futuro, poderá também  ser conhecida por suas descobertas científicas sobre como os idosos podem manter o calor em suas vidas sexuais.

“Estamos vivendo mais, mas há pouca pesquisa sobre o que ajudaria as pessoas a manter ou restaurar suas vidas sexuais à medida que envelhecem” disse Eli Coleman, diretor do Programa de Sexualidade Humana da universidade, entrevista ao Star Tribune.

Com o apoio de uma personalidade de reality show da TV, um bilionário transgênero e uma equipe de especialistas em sexo de renome mundial, Coleman e a equipe interdisciplinar que ele lidera – 30 médicos, terapeutas e pesquisadores – esperam fazer de Minnesota o líder dos Estados Unidos no estudo acadêmico do sexo.

Pessoas mais velhas precisam de uma ciência mais renovada

O estudo científico da sexualidade humana só começou depois da Segunda Guerra Mundial, quando o biólogo Alfred Kinsey, da Universidade de Indiana, fundou o Institute for Sex Research. Em 1965, o Journal of Sex Research estreou. No ano seguinte, William Masters e Virginia Johnson publicaram seu primeiro best-seller, Human Sexual Response, baseado em suas pesquisas na Universidade de Washington em St. Louis.

Em Minnesota, a pesquisa sobre sexualidade começou em 1968, quando a Universidade colaborou com a Igreja Luterana Americana em cursos para orientar o clero no treinamento em sexualidade para melhorar seu trabalho com casais. Posteriormente, realizou o primeiro seminário sobre sexualidade humana para professores e estudantes de faculdades de medicina e fundou o Programa de Sexualidade Humana.

Para atender uma população mais ampla, a universidade criou o Centro Nacional de Saúde do Espectro de Gênero, com o apoio de Jennifer Pritzker, uma mulher transgênero que é CEO de uma empresa privada de gestão de patrimônio e herdeira da fortuna Hyatt Hotel, sediada em Chicago. Pritzker atua no conselho de liderança do programa e já destinou mais de US $ 6,5 milhões para a Universidade de Minnesota.