perguntasao-ginecologista

Perguntas que toda mulher deve fazer ao ginecologista

Ginecologista e obstetra Dra. Erica Mantelli lista as 7 principais dúvidas

As consultas periódicas com ginecologista são fundamentais para as mulheres, especialmente no que diz respeito à vida sexual e até mesmo à saúde no geral. Mas nem todas se sentem confortáveis ou à vontade para falarem abertamente de determinadas questões com os seus médicos.

A ginecologista, obstetra e sexóloga Dra. Erica Mantelli lista as principais perguntas que toda paciente deve fazer ao seu médico. “Nada de tabu quando entra no consultório, o importante é informação e conhecimento”, ressalta Dra. Erica.

1- Qual a idade certa para ir ao ginecologista?

Fica a critério das mamães, mas geralmente assim que a menina tiver a sua primeira menstruação ou até antes, para o profissional já ir explicando as mudanças que essa fase transitória irá trazer e preparando a menina para a menarca.

Até porque algumas meninas podem ter atraso nessa primeira menstruação, e ficar esperando muito tempo também não é bom.

2- É normal sentir muita dor de cólicas?

Nada em excesso é bom. Avaliar a intensidade dessa cólica é fundamental junto do especialista para descartar condições mais complicadas, como a endometriose.

 3- Não sinto libido. O que fazer?

Primeiro precisa-se ter uma longa conversa para entender o que pode estar de fato acontecendo.

Os motivos podem ser vários, desde aspectos emocionais, psicológicos, hormonais e até alimentares.

4- Menstruação irregular é normal?

As alterações podem ser causadas por diversos fatores (como estresse) e passageiros, mas em alguns casos é preciso investigar se não são frutos de alterações da tireoide, dietas restritivas ou alterações hormonais.

5- Me explica mais sobre as DST’s?

Pergunta importantíssima! Nós só conseguimos nos prevenir daquilo que conhecemos a fundo. Seu ginecologista irá te orientar sobre os cuidados que você deve ter com seu parceiro, os sintomas e o que fazer caso suspeite que algo não vai bem.

6- É normal ter corrimento vaginal?

Não! O normal é a mulher não ter corrimento!

A secreção incolor, que lembra “clara de ovo” e sem cheiro é comum no período fértil, mas só!

Corrimento que causa coceira, desconforto, mau cheiro ou de cores diferentes precisará de tratamento.

7- Qual é o método contraceptivo mais seguro?

Existem vários métodos contraceptivos, mas é sempre importante apostar em um método de barreira, que no caso seria a camisinha – tanto masculina quanto feminina. Já que, além de evitar a gravidez, a camisinha protege de doenças.

Fora o preservativo, a mulher pode usar DIU (Dispositivo Intra-Uterino) ou até algum método hormonal, de acordo com cada caso.

Dra. Erica Mantelli éGraduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro, com título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia, Dra. Erica Mantelli tem pós-graduação em Medicina Legal e Perícias Médicas e Sexologia/Sexualidade Humana pela Universidade de São Paulo (USP). É formada também em Programação Neurolinguística, por Mateusz Grzesiak (Elsever Institute).

Autor Julianna Santos

Relações Públicas, atuante em assessoria de imprensa e gestão de conteúdo para internet. Pós graduada em Educação Sexual pelo ISEXP – Instituto Brasileiro de Sexualidade e Medicina Psicossomática da Faculdade de Medicina do ABC, atendeu a várias empresas e profissionais do ramo erótico de 2002 até atualidade, estando inclusive a frente da sala de imprensa da Erótika Fair de 2002 a 2010. Também é certificada em Inbound Marketing pelo HubSopt Academy.

LEIA TAMBÉM

como-acabar-com-a-vergonha

Vergonha leva a aceitar demandas que só atrapalham

Dizer “sim” aos pedidos dos outros, quando, de fato, se quer dizer um “não” “redondo e bem-colocado” é um problema que aflige muitas pessoas no convívio em sociedade. Pode-se pensar que atender demandas alheias, uma vez ou outra, mesmo sabendo que elas dificultarão arcar com as próprias responsabilidades, não é um grande problema, afinal faz parte do jogo social. Mas, quando esse tipo de comportamento se torna recorrente e vira regra em vez de exceção, as consequências podem ser desastrosas. Veja como mudar esse quadro aqui.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Verified by ExactMetrics