mostra-mais-artes-menos-aids

“MAIS ARTE, MENOS AIDS 2021” é a mostra virtual de arte com artistas que vivem e convivem com HIV

A pandemia da Aids completa 40 anos e a Agência Aids realiza a Mostra “Mais Arte, Menos Aids” que, pelo segundo ano, acontecerá virtualmente no sábado, 27 de novembro, entre 14h e 19h, com transmissão online pela TV Agência Aids, pelo Youtube e Facebook

O objetivo é utilizar a arte para falar de prevenção, HIV/Aids e Direitos Humanos em tempos de isolamento social e pandemia da Covid-19. “Considero muito importante promovermos a reflexão de profissionais e ativistas sobre os 40 anos da pandemia no Brasil e no mundo”, diz Roseli Tardelli, fundadora da Agência e curadora da Mostra.

PROGRAMAÇÃO

14h – abertura e início da mostra virtual 

Adriana Bertini e Flip Couto apresentam o conceito da mostra, falam sobre a influência da arte nestes 40 anos de Aids no mundo 

14h20 -Adriana fará uma exibição confeccionando uma obra de arte 

14h40 – Flip Couto vai apresentar uma performance 

15h – Aids e literatura 

Os jovens escritores Priscila Obaci, Thais Renovatto e Salvador Côrrea conversam sobre arte, Aids e literatura; e leem trechos de seus livros

16h – performance 40 anos de Aids – vivendo com arte e dignidade 

Rafael Bolacha, Drew Persi e Gabriel Comicholli apresentarão uma performance desenvolvida pelos três e vão conversar, ao vivo, sobre os desafios da arte contra Aids em tempos de pandemia 

17h – apresentação musical – Gaê 

Gabriel Estrela vai cantar sucessos de Cazuza e Renato Russo e trazer três músicas autorais

17h45- Bertini e Flip conversam com Micaela Cyrino sobre a influência da luta contra Aids na sua obra.

19h – encerramento 

Mostra “MAIS ARTE, MENOS AIDS 2021”

27 de novembro, entre 14h e 19h

transmissão Youtube e Facebook da Agência Aids

Sobre os artistas da Mostra “MAIS ARTE, MENOS AIDS 2021

Adriana Bertini – transforma embalagens de antirretrovirais, preservativos e medicamentos vencidos ou defeituosos em matéria-prima para ser usada na confecção de obras de arte. Essas molduras, esculturas e vestidos de mulheres coloridas destinam-se a aumentar a conscientização e inspirar a reflexão sobre a importância da prevenção de ISTs e HIV e do autocuidado. Suas obras estão em 24 museus no mundo, tem publicações em 30 livros além de artigos científicos. Artista multimídia aborda temas como HIV/AIDS, câncer, fome e mutilação genital feminina, direitos humanos e meio ambiente na produção artística. Atualmente estuda bio art e pesquisa na linguagem artística a promoção da testagem de ISTs através do reaproveitamento de placas de testes rápidos para HIV, HCV, HBC e sífilis. A artista discute de forma multidisciplinar o papel da arte contemporânea. 

Flip Couto – idealizador do Coletivo AMEM, traz em seus trabalhos discussões sobre negritudes, sexualidades e saúde da população negra e HIV/Aids a partir da Cultura Hip Hop e Cultura Ballroom. Recebeu o prêmio APCA 2018 na categoria “Difusão e memória” pelo Festival Vozes do Corpo e ‘Prêmio Denilto Gomes de Dança 2019 – Olhares para Estéticas Negras e de Gênero na Dança”. 

Priscila Obaci – artista e educadora. Criadora de KISÂNSI – Consciência corporal para Mães – Bebês – Pais. Integrante do núcleo Black Babywearing Brasil – Carregar Preto. Autora de Poesias Pós-Parto (2020 – Oralituras) e a Catimba e Flauta em coautoria com Allan da Rosa. (2012 – Edições Toró). 

Thaís Renovatto – autora do livro 5 Anos Comigo, escolhido pelo Selo de Novos Talentos da Literatura Brasileira da editora Novo Século, onde conta sua trajetória afim de ajudar numa sociedade mais acolhedora livre de estigmas e preconceitos. 

Salvador Côrrea – autor do livro “O Segundo Armário: diário de um jovem soropositivo”, que conta a história de Gabriel de Souza Abreu é o heterônimo de Correa que, até então, não havia assumido publicamente a soropositividade, descoberta em 2011.

Rafael Bolacha – ativista, ator, bailarino, cineasta e escritor. É integrante da Cia Noz de Teatro, produtor e apresentador do canal online Chá dos 5 e idealizador do Projeto Uma Vida Positiva, onde aborda a temática HIV/Aids em segmentos como: blog, livro, cinema, espetáculo de dança e palestras. Vive com HIV desde 2009.

Drew Persí – ativista, autor de “Vidas” autobiografia que mostra a importância da resiliência, de se visitar um passado e fazer as pazes com ele, e deixa claro que sempre vale a pena escolher viver.

Gabriel Comicholli – ator e youtuber, conta tudo sobre o dia a dia de um HIV positivo no canal “Deu positivo, e agora?”

Micaela Cyrino – ativista do movimento de mulheres negras, desenvolve produção artística sobre os estigmas e preconceitos em relação a Aids e ao HIV, em pinturas, intervenção na rua e performances. Integra o coletivo Nacional Trovoa.

Sobre a Agência Aids :

Portal de notícias que trabalha diariamente com os jornalistas a divulgação de informações e dados sobre a pandemia de Aids. O serviço é distribuído para as redações de todo o país. www.agenciaaids.com.br

Autor Julianna Santos

Relações Públicas, atuante em assessoria de imprensa e gestão de conteúdo para internet. Pós graduada em Educação Sexual pelo ISEXP – Instituto Brasileiro de Sexualidade e Medicina Psicossomática da Faculdade de Medicina do ABC, atendeu a várias empresas e profissionais do ramo erótico de 2002 até atualidade, estando inclusive a frente da sala de imprensa da Erótika Fair de 2002 a 2010. Também é certificada em Inbound Marketing pelo HubSopt Academy.

LEIA TAMBÉM

dismorfia-corporal

Como a busca pela estética pode evidenciar a dismorfia corporal

De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), o Transtorno Dismórfico Corporal (TDC), ou dismorfia corporal, é caracterizado pela distorção na percepção do indivíduo a respeito de sua aparência, gerando uma preocupação excessiva com um ou mais defeitos ou falhas em sua aparência física que não são observáveis, parecem leves para os outros ou sequer existem. Saiba mais aqui.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Verified by ExactMetrics