dor na relação sexual - vaginismo

Uma a cada 10 mulheres sente dor na relação sexual sem saber a causa

Por desconhecimento, muitas passam a vida inteira sentindo dores durante as relações. Pode ser Vaginismo – condição que gera dor na penetração.

A Universidade de Glasgow, na Escócia, realizou um levantamento intrigante: uma a cada 10 mulheres sofre com dor na relação sexual.

Apesar da alta incidência indicar que seja algo comum, a dor nunca é algo normal, principalmente durante a relação sexual.

A fisioterapeuta pélvica Débora Pádua, fundadora da primeira clínica especializada em vaginismo e dor na relação do Brasil, explica que em alguns casos a mulher até pode sentir um desconforto, mas dor é um fator que precisa ser investigado.

“O mais importante é que as mulheres saibam que nenhuma dor é normal. E para todos os problemas femininos existe um tratamento adequado. As mulheres toleram bastante a dor e as pessoas negligenciam muito a situação relacionada ao sexo. Muitas só procuram um especialista quando a situação passa a ser insuportável”, explica a fisioterapeuta.

Por não ser muito conhecido, o diagnóstico do vaginismo muitas vezes demora a ser dado às pacientes. Dessa forma, a maioria delas passam a ter uma vida sexual nula ou extremamente dolorosa.

O que causa dor na relação sexual?

Não existe uma causa única do vaginismo. A contração involuntária da musculatura pélvica pode acontecer por uma junção de causas físicas, como infecções, lesões ou relações dolorosas. Assim como, causas psicológicas, como traumas sexuais ou fatores religiosos.

“O vaginismo pode aparecer em qualquer fase da vida. E,  muitas vezes, a valorização da virgindade, a rigidez na educação sexual, uma primeira relação dolorosa, um parto traumático, ou mesmo uma relação dolorosa por qualquer outra razão, podem estar relacionados ao desenvolvimento do vaginismo”, ressalta Débora.

Não há vergonha alguma em sofrer por condições que causam dores na relação. Deve-se sempre procurar um profissional para o diagnóstico correto e iniciar o tratamento adequado.

Como acabar com a dor na relação

Mas, a boa notícia é que através de um tratamento de fisioterapia especializada, a paciente tem alta. Além de conseguir se livrar das dores em questão de poucos meses.

Uma das pacientes que venceu o vaginismo, passou 33 anos em um casamento sem conseguir ter uma relação com penetração.

“Tentei por muitos anos e não conseguia. A dor era insuportável. A minha relação com meu marido tinha muita paixão, mas nunca consegui sexo com penetração. Eu tinha vergonha de ir ao ginecologista. Ficava imaginando que ao me examinar, perceberia que eu ainda era virgem, mesmo casada. Comecei a pesquisar e encontrei a Dra. Débora. Me espantei quando descobri que eu não era a única. E me animei em buscar ajuda. Estamos em lua de mel após 33 anos de casados”, conta a paciente de 53 anos.

“A realidade das mulheres que sofrem com vaginismo são várias. Já tive pacientes que sentiam muita dor, outras, que nem conseguiam ter uma relação. Mulheres de todas as idades sofrem porque existe um tabu de não se discutir sobre o que é saudável ou não quando o assunto é a sexualidade feminina. Existe tratamento para o vaginismo e ele pode eliminar as dores em um curto período. Com a fisioterapia pélvica é possível que qualquer mulher tenha uma vida sexual absolutamente normal e sem dores”, finaliza.

Mais sobre Débora Pádua

Débora Pádua é Fisioterapeuta Pélvica especializada no tratamento de disfunções sexuais.

Desde 2014 dedica-se exclusivamente ao tratamento de disfunções sexuais associadas à dor na relação.

Atualmente lidera uma equipe de fisioterapeutas especialistas em sua clínica, que é a primeira dedicada ao tratamento de Vaginismo e Dor na Relação do Brasil.

Sua experiência de mais de 15 anos associada ao lado humano, lhe proporcionou a capacidade de compreensão dos desafios que as mulheres enfrentam nos vários estágios de vida.

Desde 2013 avaliou e tratou juntamente com sua equipe mais de 2.000 mulheres na superação do Vaginismo e da Dor na Relação.

Mãe de 2 meninos, entende a importância da constituição da família. E por isso, auxilia suas pacientes na realização do sonho da maternidade.

Autora do livro “Prazer em Conhecer” também é consultora dos sites Capricho e das mídias IG, Nova e DaquiDali.

Acreditando que todas as mulheres têm direito à cura das disfunções sexuais, anualmente abre inscrições para o “Projeto Solidário Sexo sem Dor”.

Nesse projeto, Débora oferece a um grupo selecionado de mulheres que não possuem condições financeiras o acesso ao tratamento gratuitamente.

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Autor Julianna Santos

Relações Públicas, atuante em assessoria de imprensa e gestão de conteúdo para internet. Pós graduada em Educação Sexual pelo ISEXP – Instituto Brasileiro de Sexualidade e Medicina Psicossomática da Faculdade de Medicina do ABC, atendeu a várias empresas e profissionais do ramo erótico de 2002 até atualidade, estando inclusive a frente da sala de imprensa da Erótika Fair de 2002 a 2010. Também é certificada em Inbound Marketing pelo HubSopt Academy.

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