Solteiros LGBTQ + são muito mais propensos ao namoro online, revela pesquisa

Segundo o relatório de Estado da Nação de 2023 do Bumble, aqueles que se identificam como parte da comunidade LGBTQ+ têm uma tendência maior de usar a tecnologia e a comunicação digital para desenvolver e viver seus relacionamentos diariamente, em comparação com as pessoas heterossexuais.

Quando questionados, um número significativo de pessoas que se identificaram como membros da comunidade LGBTQ+ mostraram uma preferência distinta pelos meios de comunicação digitais, por vezes acima das interações cara a cara.

De fato, mais de 5 em cada 10 pessoas pesquisadas (53%) afirmaram usar meios digitais para investir em alguém romanticamente, pouco acima de 40% dos respondentes heterossexuais da mesma pesquisa. 

Quase metade dos entrevistados LGBTQ+ (46%) se sente mais à vontade para usar a comunicação digital para discutir exclusividade, “assumir a relação” e discutir objetivos de relacionamento de longo prazo com seus parceiros. Em contrapartida, apenas 1 em 4 (26%) dos respondentes heterossexuais optam por ter essas conversas online.

No entanto, quando se trata de dizer “eu te amo” em um novo relacionamento, os dados mostram que tanto as pessoas LGBTQ+ (46%) quanto as heterossexuais (61%) preferem fazer isso cara a cara com seus parceiros, com 45% dos membros da comunidade LGBTQ+ sentinfo-se à vontade para dizer as palavras mágicas pela primeira vez durante uma interação online.

A segurança continua sendo uma prioridade para os encontros LGBTQIA+ 

O estudo em questão mostrou, ainda, que ser alvo de abusos e mensagens ofensivas continua sendo a principal preocupação da comunidade LGBTQIA+. Por outro lado, golpes, catfishing (identidade falsa) e compartilhamento não consensual de informações pessoais surgiram em números significativamente mais baixos na lista de preocupações dos membros da comunidade queer – aproximadamente 19% ou menos em comparação com os 41% dos entrevistados heterossexuais.

Os dados também mostram que 5 em cada 10 pessoas na pesquisa se sentem mais seguras no Bumble (53%) em comparação com outros aplicativos de namoro (43%).

Isso se dá devido aos recursos de segurança que mudam o jogo na hora da paquera online: no Bumble, usuários podem usufruir de ferramentas como Private Detector e a Verificação de Fotos, bem como a capacidade de desfazer as conexões ou Bloquear e Reportar no aplicativo são recursos de longa data na lista de ferramentas de segurança do Bumble para incentivar sua comunidade a desfrutar de uma experiência de namoro mais segura e amigável.

Em 2022, o Bumble também expandiu suas identidades de gênero e orientações sexuais, adicionando novas opções inclusivas, permitindo que seus usuários se expressassem da maneira que melhor refletisse quem são diretamente em seu perfil.

Para isso, o Bumble trabalhou em estreita colaboração com a GLAAD (Gay & Lesbian Alliance Against Defamation) para garantir que as atualizações refletissem as diversas comunidades LGBTQIA+.

“Como um aplicativo enraizado na bondade, respeito e responsabilidade online, o Bumble se esforça para promover uma comunidade diversificada e inclusiva, onde todos se sintam seguros”, disse Javier Tuiran, Diretor de comunicações da Bumble para a região da América Latina.

“Estamos constantemente ouvindo nossa comunidade e inovando continuamente nosso produto para criar uma experiência inclusiva. Além de nossa política de longa data contra discurso de ódio e transfobia de qualquer tipo, nossas identidades de gênero inclusivas expandidas e opções de orientações sexuais permitem que todos se expressem autenticamente, com opções como “mulher trans”, “homem intersexual”, “gênero fluido, ” e mais”, acrescenta.

Práticas diversas

Na pesquisa, o Bumble identificou que usuários LGBTQ+ e heterossexuais compartilham aspirações semelhantes quando se trata de casamento. No entanto, um dos grupos é mais aberto a formatos de relacionamento não tradicionais.

A maioria em todos os grupos pesquisados atribuiu importância significativa ao casamento,  com 57% para bissexuais e 59% para heterossexuais considerando-o um aspecto importante da vida e da sociedade. Esse número é um pouco maior para os entrevistados LGBTQ+ (60%).

No entanto, quase 9 em cada 10 pessoas na pesquisa expressaram que não precisam de uma certidão de casamento ou união legal para ter um compromisso significativo com seus parceiros (85% para heterossexuais e LGBTQ+).

Quando se trata de formatos tradicionais de relacionamento monogâmico, quase 7 em cada 10 membros (65%) da comunidade LGBTQ+ não acham que os seres humanos devem ser monogâmicos, enquanto mais da metade dos heterossexuais (52%) concorda com essa afirmação.

No ano passado, Bumble anunciou sua nova política contra discurso de ódio baseado em identidade, que efetivamente proíbe qualquer conteúdo ou comportamento que promova ódio e desprezo contra grupos marginalizados ou sub-representados, incluindo sexo, gênero, identidade ou expressão de gênero e orientação sexual.

“Nossa política é construída em torno de nosso compromisso de celebrar a diversidade e a inclusão. Ele se concentra especificamente em proteger os membros da comunidade que podem ser alvos de ódio e preconceito apenas com base em quem são, e ainda mais para os membros que podem experimentar desproporcionalmente ódio baseado em identidade por causa de suas identidades múltiplas e sobrepostas”, apontou Tuiran.

Também em 2022, a empresa anunciou seus planos de tomar medidas para melhorar a experiência de pessoas não-binárias no aplicativo, onde qualquer um pode dar o primeiro passo.

As mulheres continuarão a dar o primeiro passo em matches com homens e, em conexões entre pessoas do mesmo sexo, qualquer um pode dar o primeiro passo.

Autor Julianna Santos

Relações Públicas, atuante em assessoria de imprensa e gestão de conteúdo para internet. Pós graduada em Educação Sexual pelo ISEXP – Instituto Brasileiro de Sexualidade e Medicina Psicossomática da Faculdade de Medicina do ABC, atendeu a várias empresas e profissionais do ramo erótico de 2002 até atualidade, estando inclusive a frente da sala de imprensa da Erótika Fair de 2002 a 2010. Também é certificada em Inbound Marketing pelo HubSopt Academy.

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