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Homens de calcinha despertam desejo nas mulheres

Enquete realizada no Sexlog revelou que 30% das mulheres sentem atração por homens usando lingeries femininas

Sheila*, 49, tinha 37 anos quando seu ex-marido, à epoca com 33, contou que tinha vontade de usar calcinha durante o sexo. Na ocasião, ela não se sentiu confortável, chegou a rir da situação, mas decidiu ouvir o que o parceiro tinha para falar. Depois de uma conversa franca, de cabeça e peito abertos, ela topou a experiência e gostou. Agora, 12 anos depois, ela assume: transar com homem usando calcinha é bom e ela gosta

Apesar de parecer um fetiche raro, Sheila não está sozinha. O Sexlog, site de sexo e swing com mais de 19 milhões de cadastros, fez uma enquete entre seus usuários e descobriu que entre os perfis femininos, 15% também realizam a prática regularmente, 30% têm o desejo, embora ainda não conseguiram realizá-lo e a minoria, 1%, já tentou, mas não gostou. Os outros 55% nunca pensaram sobre o assunto ou não sentiram vontade.

Hoje, Sheila é divorciada e mantém seu perfil em apps de dating e redes sociais como o Sexlog, onde costuma encontrar homens que gostam de usar calcinha para transar. “Em encontros casuais é mais difícil de você propor algo assim, precisa ter uma abertura maior. Quando você marca um encontro por uma rede liberal, é mais fácil a pessoa topar. Muitos homens têm alguma restrição, alguns vêem como fetiche em situações específicas, principalmente aquelas que envolvem submissão”, relata.

Para Alice*, 35, ver o marido de calcinha foi um divisor de águas no relacionamento. “Parece um pouco estranho de início, a gente cresce com essa coisa estabelecida que calcinha é coisa de mulher e ponto. Que um homem  não pode usar e é proibido. Mas por que não? E se ele fica bem ali? Eu achei que caiu bem. Eu gostei. Fiquei e fico com tesão”, diz.

A versão deles

No levantamento feito pelo Sexlog, 17% dos perfis masculinos disseram já ter experimentado e gostado de usar lingerie feminina para transar. Enquanto 10% têm vontade, mas não encontraram oportunidade. A minoria, 1%, usou mas não gostou e a maioria, 71% nunca experimentou nem tem curiosidade.

Jhony*, 64, descobriu o tesão pelas calcinhas aos 18 e diz que a vontade por sentir e descobrir coisas novas o acompanha desde novo. “Comecei com a minha primeira esposa, ela achou estranho e depois adorou, chegava até a comprar pra mim. Ficamos casados por 36 anos, até ela falecer. Mas casei de novo e minha atual esposa também curte”, diz. 

Assim como Jhony*, Fernando*, 56, descobriu cedo que usar peças íntimas femininas podia ser prazeroso. Ele relata que sua curiosidade surgiu enquanto assistia a um filme e resolveu testar com a parceira. “Ela ficou surpresa, mas logo na primeira vez já rolou super bem, ela gostou. Ela sente tesão no visual. Temos um relacionamento muito bom e respeitoso. Ela é hétero e eu sou bissexual, nos damos muito bem assim”, diz.

Tanga, calcinha, calçola…

Mas na hora de escolher, não pode ser qualquer calcinha não. Cada um tem sua preferência. E adivinha?! Nenhum dos entrevistados sequer pensou em calcinha bege. A Samira*, por exemplo, é daquelas bem ousadas que prefere lingerie de renda. “Gosto de detalhes, fitas, brilhos, coisas que provoquem. Não ligo muito para a cor”, conta.

A Alice* é do time que dá preferência para cores mais fortes. “Eu acho que preto e vermelho são sempre as cores mais provocantes. Isso funciona para tudo, se funciona para nós, funciona para eles também”.

Já para quem usa, outros fatores além da estética são essenciais na hora da escolha. Jhony* conta que gosta sempre de prestar atenção na qualidade do tecido e opta por aqueles mais macios. “Os meus modelos preferidos são asa-delta, fio dental e com cores vivas”, diz.

* Nomes fictícios para preservar a identidade dos entrevistados

Autor Julianna Santos

Relações Públicas, atuante em assessoria de imprensa e gestão de conteúdo para internet. Pós graduada em Educação Sexual pelo ISEXP – Instituto Brasileiro de Sexualidade e Medicina Psicossomática da Faculdade de Medicina do ABC, atendeu a várias empresas e profissionais do ramo erótico de 2002 até atualidade, estando inclusive a frente da sala de imprensa da Erótika Fair de 2002 a 2010. Também é certificada em Inbound Marketing pelo HubSopt Academy.

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