Guia divino para a cunilíngua, por Marianna Kiss

“O 69 não é questão de estética, e sim de materialidade!” Sérgio Müller

Sabe qual é uma das maiores vantagens de você estar na coluna DONA DO PRÓPRIO PODER comigo? É que agora você conhece mais um pouco sobre o seu corpo e o seu prazer e já adquiriu tanto conhecimento que tem bastante coisa em mãos para ser a guia do seu par no seu infinito complexo de parques de diversões sexuais: seu corpo! Que tal levá-lo a sua montanha russa orgástica acionada pelo sexo oral? 

“Mãe, sexo oral é o sexo falado por telefone?”

Você acredita que eu perguntei isso a minha mãe quando eu tinha 12 anos? Ela não mentiu pra mim e disse exatamente o que era. Eu comentei “ai que nojo” e ela respondeu que eu iria gosta muuuuuuuito quando me tornasse adulta. E não é que ela estava certa?

Se você também tem dúvidas sobre o que é o sexo oral – e eu te proíbo de se envergonhar por isso visto que nenhuma de nós nasceu sabendo e, dependendo do seu meio de convívio também é provável que nunca tenha ouvido falar ou que não procurou saber o que era porque todos falavam que era pecado ou sodomia – sendo assim, aqui vai uma explicação bem simples: sexo oral é toda prática sexual onde se estimula os órgãos genitais do par com a boca e a língua. E ele pode ser uma cunilíngua, uma felação ou uma anilíngua. 

“Mas, Kiss, que nomes esquisitos são esses?”

Esses são os nomes científicos para o sexo oral feito na vulva, no pênis e no ânus, respectivamente. Vamos começar pela cunilíngua. 

Você acredita que eu, antes de estudar sexualidade, achava que cunilíngua era o sexo oral no cu justo pelo prefixo da palavra? Que bobinha eu era. O termo vem do latim “cunnilingus” onde “cunnus” significa “vulva” e “lingere”, “lamber”, logo “lamber a vulva”. E antes que você venha me dizer “nossa, que pecado” eu te aviso que no Taoísmo, filosofia milenar oriental, a cunilíngua bem como a felação são práticas de honra. Os praticantes acreditam que junto à “perda” de sêmen, da lubrificação vaginal ou qualquer outro líquido corporal, há a perda da vitalidade, sendo assim, as práticas orais permitem a conservação do chi – energia e respiração vital original – por meio da retenção do sêmen ou da ingestão das secreções vaginais. 

Os estímulos feitos pelo par podem ser com ponta da língua ou com toda a sua extensão como numa lambida num saboroso sorvete, com os lábios chupando ou beijando e, para as que gostam, os dentes também podem fazer parte da brincadeira. Há quem considere a cunilíngua a via expressa para o orgasmo das mulheres, justo porque a estimulação é direta e precisa no nosso órgão de maior prazer, o clitóris e, caso você tenha dúvidas sobre isso, basta guiar seu par conforme eu explico a seguir. 

Antes de mais nada… Tudo começa com aquele beijo na boca, lento, molhado e gostoso… A língua mergulha numa dança quente de sedução e provocação. Os lábios brincam como crianças travessas e saem da face do seu par para explorar todo o seu corpo. É preciso instigar seu par a te acariciar em paralelo com a ponta dos dedos. No decorrer do processo, essa dobradinha é muito prazerosa. 

É essencial que você escolha uma posição confortável e que te deixe livre para as reações orgásticas que são imprevisíveis. A minha predileta é a que eu fico deitada de barriga para cima, com as pernas bem abertas. O próprio movimento de abertura delas massageia os músculos do assoalho pélvico. Esta posição também me proporciona maior poder para guiar o meu parceiro com as minhas mãos. Quando eu quero uma chupada mais intensa eu trago a cabeça dele para a minha vulva, quando desejo algo mais lento e delicado, eu o afasto, quando ele enfia a língua no lugar errado eu o trago de volta a minha realidade. Mas, o bom mesmo de estar nessa posição é quando eu chego ao orgasmo. As minhas pernas tremem de forma involuntária ou se contraem pressionando ainda mais o par para a continuação do sexo oral. Ressalto que as reações extra vaginais são individuais e nem todas as mulheres sentem as mesmas coisas, ok?! Eu também tenho a liberdade de elevar o meu quadril que acaba respondendo por mim se estou gostando do ato ou não. E eu ainda rebolo sempre que tenho vontade. Isso me dá uma baita sensação de liberdade e, principalmente, poder sobre o meu prazer. Há a possibilidade, também, de você ficar de bruços, elevando o bumbum ou de quatro. É muuuuito excitante ver o par se contorcendo para chegar à vulva e quando a linguada começa a pegar fogo, a mulher domina o estímulo movimentando o quadril. Para esta, há a variação onde você fica agachada na cabeça dele, que fica deitado na cama. Você também pode sentar na ponta da cama enquanto ele se ajoelha aos seus pés e enfia a cabeça entre suas pernas. O sexo oral iniciado pelos pés também é uma delícia, ainda mais quando ele dá uma bela linguada entre seus dedos polegar e anular ou chupa o seu dedão. É uma ótima combinação com a cunilíngua. 

Em qualquer posição conduzida por você, o legal é que seu par não vá direto para a vulva. Instigue-o a lamber e se deliciar com sua nuca, costas, pescoço, colo, seios… e sabe uma parte muito prazerosa ainda na região toráxica e que ninguém se dá conta? É nas costelas, logo abaixo da axila. Uma cliente minha descobriu isso numa sessão de massagem tântrica sensitive. Em seguida, guie seu par para passar a língua na sua virilha e na parte interna das coxas que são extremamente sensíveis. Quanto mais tempo de estímulos e variação deles, maior será a sua excitação e mais intenso vai ser o prazer e o orgasmo de ambos – porque também vai chegar o momento de você estimulá-la. 

Quando seu par chegar na cunilíngua propriamente dita, ou seja, na sua vulva, e parecer meio perdido, sussurre no ouvido o meu mantra para o oral:

“Linguinha pra cima e pra baixo, você me leva para o orgasmo. Linguinha de um lado para o outro, você me leva para o gozo.”

Sempre com a língua bem molhada e se movimentando lenta e suavemente para cima e para baixo, para um lado e outro ou ainda, de maneira circular pegando os lábios e o clitóris. Ah… sobre o clitóris… Se você já experimentou por meio do auto mapeamento sensorial que estimular a glande do seu clitóris dá choque ou qualquer outra sensação desconfortável, guie seu par para que estimule primeiramente o prepúcio e jamais, jamais, force-o para expor a parte que é tão sensível, a glande. Eu sempre aviso aos homens, principalmente, que língua não é britadeira para realizar o mesmo movimento da penetração peniana e ela não tem de ser dura, senão machuca. As mulheres já não precisam desse recado, pois elas fazem do jeitinho que gostam de receber. O mesmo vale para as seguintes recomendações: jamais morder o clitóris ou usar os dentes na região vulvar, a não ser que você peça. Eu detesto! Ele pode, também, chupar o clitóris bem devagarinho. Ai, ai, ai papai, como isso é bom!

Lembra da parte em que falei que seu par pode e deve conciliar língua e dedos? Pois bem, faça-o chegar ao seu ponto CUV enquanto te chupa ou então… pasmem, já me relacionei com um boy que tinha língua e habilidades tamanhas que ele chegava fácil ao meu ponto de prazer. Só tome cuidado para ele não pensar que o dedo é como um pênis que precisa ficar entrando e saindo da sua vagina com toda a força do mundo. Guie-o para que explore seu canal dedando pedaço a pedaço e com toda a calma do mundo. Dê carta branca para que ele chegue ao seu ponto da deusa e cérvix uterino e perceba se você sente algo a mais ali ou não. 

Agora que você está bem no clima, movimente seu corpo para que junto ao seu par formem o 69, ou seja, a posição propícia para um sexo oral mútuo – que não citei acima, mas estou orientando agora. Você até pode se ajoelhar na frente dele e mandar ver no oral. Se seu par for um homem, ele vai amar porque incita a submissão. A escolha é sua. Eu prefiro lançar a 69 porque, em mim, se meu parceiro cessa o estímulo ali eu resseco rápido. Ou então, eu inicio o sexo oral nele e depois ele vem pra mim, justo para que isso jamais ocorra. 

Gostou?! Que tal testar e me dar seu feedback? Caso não deseje se expor, entre em contato comigo no direct do Instagram @mariannakissoficial. E mais… para dominar sua sexualidade e relacionamento em apenas 36 dias, mergulhe na experiência DONA DO PRÓPRIO PODER, clique no link https://sexsenciacombr.kpages.online/donadopropriopoder para conhecer a proposta e ainda te presenteio com 50% de desconto por ser minha leitora aqui, basta colocar no campo “cupom” o seguinte código: COLUNADPP.

Você vai amar mergulhar em si comigo como guia. 

Autor Marianna Kiss

Marianna Kiss é Sexóloga, Terapeuta Sexual e Tântrica Taoísta, professora de sexualidade na Formação em Sexcoach Oficial. Em sua coluna DONA DO PRÓPRIO PODER ela fala sobre a saúde íntima e sexualidade da mulher.

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