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Especial Outubro Rosa

Outubrou aqui no Mercado Erótico e, é claro que, eu como a boa terapeuta de mulheres que sou, jamais deixaria de abordar o tema, pois não?! Contudo, não vou replicar aqui tudo o que você pode encontrar no site oficial do INCA – Instituto Nacional do Câncer – porque seria mais do mesmo. Ao contrário, vou falar sobre a saúde dos seios de um jeito que você só vai ler igual no meu livro, o Dona do Próprio Poder. Risos.

Depois da bunda e de um monte púbico no modelo capô de fusca, a parte do corpo feminino que mais atrai os homens, ao mesmo tempo que é um obstáculo para a autoestima quando não atende aos padrões de beleza são os nossos seios. Vixi… Que assunto difícil e que causa muita polêmica também para estes órgãos que, para a natureza, são apenas fonte de alimento e conexão emocional com as crias. 

Para a psicologia, baseada no desenvolvimento psicossexual de Freud, os seios são a nossa primeira fonte de prazer. É claro que um bebê não tem vontade erótica alguma pela mãe e não falo disso quando cito prazer. Eu falo que é por meio dos seios da nossa mãe que fazemos as primeiras associações de prazer pela alimentação e fonte de energia, bem como ela nos representa uma matriz de calor e afeto e, segundo os psicanalistas de plantão é justamente por isso que o seio feminino é símbolo da primeira concepção de interação social, revelação do desejo por prazer e relação com algo além do próprio corpo. À medida que o bebê cresce e deixa de ser amamentado ou larga o seio da mãe de forma voluntária, este se torna interditado. A criança não lhe tem mais atração e sua sensação de prazer passa por outras fases de seu desenvolvimento. Contudo, na adolescência, o desejo do homem pelo seio feminino volta à tona, mas dessa vez é sob o aspecto erótico como órgão sexual secundário e é aí que começam às questões que se tornam obstáculos para nós mulheres e que nos fazem correr para as cirurgias plásticas: se ele é mole e feio é coisa de mãe, se é duro e firme é atraente, e quanto maior melhor.

Sob esse contexto, a gente percebe o quanto a sexualização do nosso corpo está suscetível ao machismo, pois nas duas associações – mole ou firme – estamos relacionadas à satisfação masculina, primeiro como fonte de alimento e depois, de prazer sexual. E essa visão é totalmente influenciada pela cultura europeia, pois para os brasileiros originais – os indígenas – não existe a referência de prazer para os seios das mulheres, eles simplesmente fazem parte de seu corpo natural tanto que a nudez nunca foi problema até a chegada dos portugueses. Foi daí que começaram as polêmicas da amamentação em público, da evidência dos mamilos sob as roupas transparentes e sobre a nudez total do par de órgãos – que no carnaval pode, mas na praia durante o resto do ano não. A objetificação dos nossos seios sempre foi disseminada na nossa cultura ao bel prazer deles, ou seja, só pode ser exibida quando eles querem e não quando nós queremos ou precisamos, como é no caso da amamentação em público, por exemplo. Quando eu amamentava a minha filha em público eu colocava tudo pra fora e aí de quem me olhasse torto. Eu fazia isso de propósito, pois essa realidade só vai mudar quando nós mulheres nos impormos para tal.

Sobre o nosso contexto de DONA DO PRÓPRIO PODER eu lhe digo que seus seios são lindos do jeitinho que são, embora eu não os tenha visto, e nem precise. Se eles lhe são fonte de prazer devido a extensa rede de inervação, libere-os na hora do sexo. Caso não, não libere e ponto! Para ter a certeza de que são, toque-os e confira você mesma. Caso não sinta nada, não se sinta obrigada a cedê-los só porque sua parceria gosta. O corpo é seu, quem manda é você. Não somos e nem devemos nos colocar no papel de fonte do prazer masculino ou de quem quer que seja. Muito menos no papel de aceitar tudo o que falam sobre a forma dos nossos seios.

Eles são muito vascularizados e sensíveis e é comum que algumas mulheres não sintam prazer ou tenham hipersensibilidade devido a traumas passados. Se este é o seu caso, não se envergonhe de sua história e eu tenho certeza de que a culpa de algum abuso não foi sua – e vamos tratar disso bem mais à frente no Poder 3 ou a gente combina uma sessão de atendimento pra ontem, conte comigo sempre! Todas as carícias só valem quando te fazem bem e trazem boas lembranças e sensações gostosas de prazer se tornando assim chama para o orgasmo. Jamais coloque sua integridade física em risco por medo de “perder” a parceria. Aff. Se for de sua vontade e decisão, imponha seus limites e acabou.

Eu confesso que tenho silicone e me embebedei na fonte dos padrões aos meus 26 anos. Se eu me arrependo? Sim! E muito! Não porque depois de 12 anos e muita amamentação eles cresceram mais do que a prótese e ficaram caídos e sim porque eu passei a gostar de correr e desde que realizei a cirurgia eles são um peso para a minha coluna. Para correr ou pular de um barco no mar, eu tenho de segurá-los ou usar tops nada atraentes pra mim. Esse foi o meu contra. Isso significa que eu não te aconselho a mudar os seus numa cirurgia? Jamais, diva! Eles são seus, faça deles o que quiser e bem entender, mas tenha consciência dos pós e contras. Não encare a faca influenciada pelos padrões, até porque eles mudam muito e hoje a moda, por exemplo, é o explante de silicone, ou seja, a retirada, acredita? Ou muito menos tope aumentá-los só porque sua parceria assim deseja. O tamanho e formato deles têm de ser bom para você e mais ninguém. E mais… a sua sensualidade não depende deles e sim da sua autoestima e sobre isso já debatemos aqui.

Agora vamos à parte anatômica e fisiológica dos seus seios para entendê-los e aceitá-los melhor. Pois bem, eles são órgãos extremamente sensíveis e essa sensibilidade aumenta muito durante a menstruação e sabe por quê? Porque o aumento da progesterona provoca intensa retenção de água e sal no corpo, fato que no causa ardência e muito desconforto nos seios. Os meus ficam gigantes e só de usar o sutiã eu já sinto incômodo. Sendo assim, use esse argumento sempre na ponta da língua para quando sua parceria insistir em tocá-los, quando não os chupar e morder, bem neste período. Eu detesto! Com a chegada da menopausa eles caem mesmo, justo porque as glândulas mamárias se atrofiam devido à falta de hormônios sexuais e se tornam puramente recipientes de gordura. Outros motivos pelos quais eles também caem é devido ao efeito sanfona de emagrecer e engordar o tempo todo e de forma descontrolada ou quando a mulher é muito magra. Sim, as magrinhas têm o tecido conjuntivo dos seios mais frouxos do que as gordinhas. O uso de um bom sutiã ajuda muito a contê-los. Além do tamanho, outro detalhe que nos incomoda muito e eu admito que também afeta a minha autoestima é que meus seios são assimétricos! Os seus são?! Risos. Bem, os meus são porque eu tenho uma escoliose considerável na minha coluna que me deixa um pouco tortinha e isso é perceptível nos meus seios. Na adolescência era um problema, mas agora nem tanto… Já me acostumei, mesmo porque nenhum dos homens com quem me relacionei repararam nisso. Se os seus não são assimétricos por esse motivo, saiba que eles podem ser assim porque nada no nosso corpo é simétrico. Bolou? Não bola não, olhe para o seu rosto e perceba que um lado é diferente do outro, a não ser que você já tenha embarcado na harmonização facial. O mesmo vale para nossos pés, por exemplo, você já percebeu que um é um pouco maior que o outro? Agora, se a assimetria de seus seios te incomoda muito, procure um cirurgião plástico renomado, não vá cair em roubadas.

Outra coisa relacionada aos nossos seios e a todas essas visões negativas que eu citei é que nós mesmas só os tocamos para realizar o auto toque preventivo para verificar se há algum nódulo. Você já se atentou a isso? Você já percebeu o quanto é desconecta do prazer relacionado aos seus próprios seios? E mais, você faz ideia de que ao tocá-los, indiretamente você estimula seu útero? Nunca percebeu um frisson? Nunca te deu um choque no útero quando foi tocada ou estimulada de surpresa no bico dos seios? Uma vez, meu ex marido, bêbado fez isso comigo e eu dei um pulo. Nós estávamos numa vídeo chamada com a família dele. Eu não entendi nada mas fiz questão de dar-lhe uns bons tapas e uma super bronca na frente de todos. Ele teve uma atitude infantil, totalmente sem noção e completamente desrespeitosa e pior, ele nunca tinha feito nada parecido em uma cena sexual comigo antes.

E, não obstante, eu também tenho uma técnica esplendorosa oriunda da mesma querida Paula Fernanda que vai fazer você se reconectar com seus seios, tanto para aceitá-los, amá-los e acarinhá-los como também para massageá-los a fim até de estimular a circulação sanguínea, plasmática e energética deles e, consequentemente, evitar possíveis nódulos. E, quanto ao prazer, bem… isso vai ficar por sua conta e acontecerá de forma natural e ao longo do tempo, contudo não é o objetivo da técnica, combinado? Ficou curiosa? Deseja conhecê-la? Então me acompanha no www.instagram.com/mariannakisskiss porque já passei a técnica em lives ou, aproveite para marcar seu atendimento comigo porque neste mês de Outubro, para aderir à campanha, eu atendo todas as mulheres sob valor social, basta me chamar no contato@mariannakiss.com.

Um beijo empoderado, Marianna Kiss

Autor Julianna Santos

Relações Públicas, atuante em assessoria de imprensa e gestão de conteúdo para internet. Pós graduada em Educação Sexual pelo ISEXP – Instituto Brasileiro de Sexualidade e Medicina Psicossomática da Faculdade de Medicina do ABC, atendeu a várias empresas e profissionais do ramo erótico de 2002 até atualidade, estando inclusive a frente da sala de imprensa da Erótika Fair de 2002 a 2010. Também é certificada em Inbound Marketing pelo HubSopt Academy.

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