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Orgasmo sem sexo: especialistas explicam como atingir o ápice do prazer com outros estímulos

ASMR, Hipnoterapia e podcasts são práticas que colaboram com o clímax

Você sabia que dá para gozar sem masturbação ou relação sexual? Sim, você deve estar lembrando daquelas noites que você acordou gozando depois de um sonho erótico, ou daquelas vezes que sentiu uma latência nas partes íntimas quando teve contato com algum estímulo como um vídeo pornô, uma voz sensual, ou até mesmo um pensamento mais sexy.

É por aí o caminho do orgasmo sem sexo, já que é uma reação sinestésica a diferentes estímulos. A ciência, o resgate de técnicas milaneres e a internet ampliaram as possibilidades de investigação e a experimentação desse fenômeno em escala mundial e hoje já são conhecidos e aprovados alguns métodos bem alternativos.

Sexlog, maior site de sexo e swing da América Latina, convidou especialistas no assunto para explicar esses vários caminhos que podem levar ao ápice do prazer, inclusive para aqueles que não querem se relacionar para ter prazer ou que morrem de preguiça ou já estejam cansados da masturbação, confira abaixo:

Masturbe a sua mente

Em primeiro lugar, é preciso ter em mente que o orgasmo é uma reação do corpo humano diante da sensação progressiva de intenso prazer e excitação. De acordo com a psicóloga e especialista em sexualidade Suelen Tavares, o cérebro é o órgão mais importante quando se trata de prazer e é ele o responsável por enviar as mensagens para que o corpo se prepare para o sexo.

Ela explica que é comum pensar que o sexo se resume ao estímulo do pênis e da vagina e que é necessário ocorrer a penetração. “O sexo é uma experiência e para sentir esse prazer intenso e chegar ao orgasmo é importante estimular os cinco sentidos, assim você estimula seu cérebro a focar no momento presente.”

Um motivo a mais para praticar exercício físico

De acordo com Suelen, uma pesquisa realizada nos Estados Unidos em 2022, pela pesquisadora Debby Herbenick, apontou que 23,4% das mulheres já tiveram orgasmo quando estavam fazendo exercício físico. “O que se sabe é que quando praticamos essas atividades são liberados neurotransmissores e hormônios como a Serotonina e endorfina, responsáveis pela libido e prazer. Juntando essa sensação prazerosa provocada pela atividade física e o aumento do fluxo sanguíneo na região pélvica, o corpo em movimento intenso e sendo estimulado, acontece essa sensação de orgasmo”, diz.

Explorando a audição

Um bom exemplo de como a audição é importante na hora do prazer são os podcasts eróticos que trazem contos e histórias narradas por vozes doces e sensuais que direcionam o ouvinte a dar asas à imaginação. No topo da lista dos podcasts de sensualidade do Spotify, está o podcast Sexlog, com histórias picantes baseadas em relatos da própria comunidade, bate-papos sobre fetiche, swing, ménage e outros temas que excitam o público.

O uso de músicas relaxantes ou mesmo de barulhinhos conhecidos como ASMR (Resposta Sensorial Meridiana Autônoma) têm feito a cabeça das pessoas, como uma espécie de masturbação mental, principalmente na internet, onde há uma infinidade de perfis com essa finalidade.

Suelen explica que no caso do ASMR o cérebro é estimulado a imaginar e ele entende que aquilo é real, por isso seu corpo reage e se excita como acontece quando sonhamos. “Se você possui fantasias, mas ainda não se sente pronta (o) para realizar ou quer só ficar na imaginação, estimule seu cérebro, fantasie, leia e escute”, indica.


Hipnoterapia

A hipnotista e performer, Madame Duba, atua com disfunções sexuais em homens e mulheres. Ela conta que as queixas principais de seus clientes são anorgasmia (dificuldade ou incapacidade de chegar ao orgasmo), falta de libido e pessoas com deficiência que não têm sensibilidade em determinadas partes do corpo. Ela afirma que com a hipnose é possível ter orgasmos sem necessariamente tocar no corpo ou nas zonas erógenas. “Eu consigo apenas fechar o olho e já sentir um orgasmo. É bem doido, mas é bem legal!”, afirma.

A profissional explica que a hipnoterapia auxilia na desinibição, de forma divertida e que ativa gatilhos para que a pessoa chegue ao orgasmo de maneira mais fácil. “Já atendi uma mulher com vaginismo e, por meio da hipnose, consegui deixá-la no controle das suas sensações até ser confortável para ela”, comenta.

Orgasmo durante o sono e momentos de relaxamento

A mentora sexual, Bianca Torres, explica que os orgasmos durante o sono podem acontecer por meio de sonhos eróticos. Mesmo sem nenhum estímulo, o corpo chega ao clímax. “Ficar um tempo sem transar, pensar muito em sexo durante o dia e mudanças hormonais podem contribuir para os orgasmos durante o sono.”

Para quem quer experimentar essa sensação sem nenhum toque ou estímulo físico, ela indica exercícios de visualização, respiração, movimentos e sons feitos por praticantes do tantra (filosofia comportamental com origem indiana)  e taoismo (filosofia de vida e religião chinesa milenar). 

Ela explica que estes estados orgásticos são diferentes dos orgasmos de pico experimentados em estímulos clitoriano em pessoas com vulva ou orgasmo ejaculado em pessoas com pênis. “O orgasmo energético não é como uma onda, ele é mais oceânico. Alguns terapeutas tântricos oferecem massagem sem toque que levam ao clímax por meio da manipulação energética do corpo interagente”, explica.

Autor Julianna Santos

Relações Públicas, atuante em assessoria de imprensa e gestão de conteúdo para internet. Pós graduada em Educação Sexual pelo ISEXP – Instituto Brasileiro de Sexualidade e Medicina Psicossomática da Faculdade de Medicina do ABC, atendeu a várias empresas e profissionais do ramo erótico de 2002 até atualidade, estando inclusive a frente da sala de imprensa da Erótika Fair de 2002 a 2010. Também é certificada em Inbound Marketing pelo HubSopt Academy.

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