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Já ouviu falar na doença de Peyronie?

Doença acomete 11% dos homens adultos e urologista aponta as principais causas e tratamentos

Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), A Doença de Peyronie, conhecida como doença do pênis torto acomete até 11% dos homens adultos. 

Em casos mais graves, o órgão chega a formar um “L” devido a sua tortuosidade, e a doença pode levar à diminuição e estreitamento do pênis e à disfunção erétil.

Geralmente ela é ocasionada por trauma durante a penetração e acomete homens na sua maioria acima dos 50.

Segundo o Membro Titular da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), Dr. Danilo Galante trata-se de uma alteração do pênis por lesão do (s) corpo (s) cavernoso (s), com posterior cicatrização e fibrose no local lesionado.

“A fibrose leva ao encurtamento do corpo cavernoso, comprometendo a elasticidade do membro e impedindo que se expanda normalmente. Isso leva a dor, deformidade e dificuldade de ereção e penetração”, afirma o especialista.

Problema pode parecer desde a infância

Alguns meninos também apresentam esse quadro desde o nascimento (pênis curvo congênito), provocado por desproporção entre os tamanhos dos corpos cavernosos e uretra. Só requer tratamento se prejudicar o desempenho sexual no futuro.

Quando ocorre a doença de Peyronie?

A doença de Peyronie é bastante comum e ocorre normalmente após uma relação sexual mais intempestiva ou masturbação (mais raro), e também pode acontecer durante a prática de esportes com trauma local, o que leva a inflamações penianas e formação de placas internas.

Segundo o especialista, existem níveis diferentes de gravidade, podendo afetar o homem esteticamente ou atrapalhando sua ereção.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico é basicamente clínico, feito a partir de conversa com paciente, exame físico e por foto do pênis em ereção. Raramente se faz necessária ressonância magnética para visualizar a placa fibrótica.

Quando o paciente sofre de dores e problemas sexuais decorrentes da doença é recomendado a realização de procedimento cirúrgico, no qual o médico geralmente encurta o lado bom.

O procedimento tem alta eficácia, mas leva a diminuição do tamanho do pênis. Isso dependerá da gravidade da curvatura.

“Outra cirurgia possível é alongar o lado encurtado. É uma cirurgia mais complexa, associada a índices maiores de impotência pós-procedimento”, conclui Galante.

Dr. Danilo Galante – Formado em medicina pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) com especialização em Urologia pela UNESP. Pós-graduado em Cirurgia Robótica pelo Hospital Oswaldo Cruz – SP. Doutorado em urologia pela USP, além de Fellow Observer of Johns Hopkins School of Medicine Brady Urological Institute Laparoscopic and Robotic Urologic Surgery. Membro Titular da Sociedade Brasileira  de Urologia e Instrutor do ATLS (Advanced Trauma Life Support), atua em áreas diversificadas como Cálculos Urinários; Infertilidade (incluindo Reversão de Vasectomia), Disfunção Sexual e Cirurgia Robótica.

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Autor Julianna Santos

Relações Públicas, atuante em assessoria de imprensa e gestão de conteúdo para internet. Pós graduada em Educação Sexual pelo ISEXP – Instituto Brasileiro de Sexualidade e Medicina Psicossomática da Faculdade de Medicina do ABC, atendeu a várias empresas e profissionais do ramo erótico de 2002 até atualidade, estando inclusive a frente da sala de imprensa da Erótika Fair de 2002 a 2010. Também é certificada em Inbound Marketing pelo HubSopt Academy.

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